Investigações em Espanha terminam com detenções e encerramento da Afinsa e do Fórum Filatélico
As Finanças de Espanha investigaram durante três anos as sociedades de investimento de bens tangíveis (arte, filatelia, numismática e antiguidades) Afinsa e Fórum Filatélico, que foram ontem acusadas pelo Ministério Público de fraude.
Ontem, em quatro regiões de Espanha, as sedes e delegações de ambas as empresas foram seladas pela polícia, as suas contas bancárias bloqueadas, os bens embargados e detidos para interrogatório nove responsáveis: cinco da Afinsa e quatro do Fórum.
As fraudes de que são acusadas as duas empresas terão sido cometidas entre 1988 e 2001 e investigadas pelas autoridades tributárias desde o Outono de 2003.
Em Portugal, há mais de um ano que os Departamentos de Investigação e Acção Penal do Ministério Público de Lisboa e do Porto abriram inquéritos à actividade da Afinsa e do Fórum Filatélico, por estar em causa uma alegada actividade parabancária.
A situação era apenas passível de contra-ordenação, por falta de autorização das empresas para receberem depósitos, e a investigação foi desencadeada depois de anúncios publicados em jornais darem conta da actividade das empresas: aceitavam depósitos a troco de juros, uma actividade apenas permitida às instituições financeiras creditadas pelo Banco de Portugal.
Ontem, em quatro regiões de Espanha, as sedes e delegações de ambas as empresas foram seladas pela polícia, as suas contas bancárias bloqueadas, os bens embargados e detidos para interrogatório nove responsáveis: cinco da Afinsa e quatro do Fórum.
As fraudes de que são acusadas as duas empresas terão sido cometidas entre 1988 e 2001 e investigadas pelas autoridades tributárias desde o Outono de 2003.
Em Portugal, há mais de um ano que os Departamentos de Investigação e Acção Penal do Ministério Público de Lisboa e do Porto abriram inquéritos à actividade da Afinsa e do Fórum Filatélico, por estar em causa uma alegada actividade parabancária.
A situação era apenas passível de contra-ordenação, por falta de autorização das empresas para receberem depósitos, e a investigação foi desencadeada depois de anúncios publicados em jornais darem conta da actividade das empresas: aceitavam depósitos a troco de juros, uma actividade apenas permitida às instituições financeiras creditadas pelo Banco de Portugal.